sábado, 15 de outubro de 2011

Em pulso (o futuro não espelha essa grandeza)

A roda gira, gira mundo. É o mundo imundo que gira a roda. A ferrugem, fuligem e a solda, calejam seus braços fortes. Braços que não sabem o sentir de um abraço. Seu presente, mais valia, sem laço. Não há embrulho ou comemoração, só cansaço. Lemos no cartão os dizeres garrafais: Demissão. Assim gira a roda, sem aplausos, condição ou direção.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Beira-mar

Na peleja, céu azul
Azulejo, corpo nu


Minha estante, tua cor

Um instante, teu calor