Como disse outrora, o pecado capital mora no interior. É sabido que o bem prevalece ao rancor e condena seu temor por falta de libido e postura boçal. Teu sopro não foi em palha ou vidro, fora em algo que me valha. O tijolo e o cimento tornaram seu ódio em algo fútil, prevalecendo o nosso sentimento e vida útil.
domingo, 25 de dezembro de 2011
Persona non grata
Como disse outrora, o pecado capital mora no interior. É sabido que o bem prevalece ao rancor e condena seu temor por falta de libido e postura boçal. Teu sopro não foi em palha ou vidro, fora em algo que me valha. O tijolo e o cimento tornaram seu ódio em algo fútil, prevalecendo o nosso sentimento e vida útil.
Manifesto de Thiago Almeida às 09:32 4 000 comentários
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Sinopse.
Afinal, a vida é um filme... Corta!
Manifesto de Thiago Almeida às 09:36 6 000 comentários
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
No interior.
Quando ela partiu, o coração dele bateu mais forte. Mas, no fundo ficou aliviado, pois o sofrimento, enfim, havia acabado. O céu se abriu meio ao tempo cinza. Um forte sol, inexplicavelmente, surgiu de forma alegórica.
Ouvi este relato da boca dele, quando regressou. Arrepiei-me e emocionado o abracei. Um abraço diferente, de olhar e com a forma de minha expressão. Era o sétimo dia do ocorrido. Não rolou nenhuma rocha, ela não ressuscitou.
Porém, essa história tirou a pedra que travava meu caminho. Entendi a metáfora de Deus e ele sabe do que estou falando, pois entendeu a minha também, trazendo esta historia até a mim.
Manifesto de Thiago Almeida às 08:55 3 000 comentários
sábado, 15 de outubro de 2011
Em pulso (o futuro não espelha essa grandeza)
Manifesto de Thiago Almeida às 09:17 6 000 comentários
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Beira-mar
Azulejo, corpo nu
Minha estante, tua cor
Um instante, teu calor
Manifesto de Thiago Almeida às 06:23 0 000 comentários
sábado, 9 de julho de 2011
Tanto faz
Ainda venho à sacada, todas as noites.
As lembranças e os cigarros nunca se apagam.
Dois anos ou mais.
Manifesto de Thiago Almeida às 23:19 9 000 comentários
sábado, 11 de junho de 2011
Disparo.
Ao chegar, o segurança do local que, por um instante pensou em não deixá-lo entrar, afinal, já era tarde e o rapaz estava extremamente pirado, acabou liberando sua entrada, após pedir que dispensasse a garrafa na calçada. Ele virou em um só gole, bebendo e babando toda a vodca, arremessou a garrafa em uma parede do outro lado da rua, espalhando os estilhaços de sua fúria.
O local estava cheio, bastante movimentado, muita gente alucinada. Copos, garrafas e casais se beijando por todos os cantos. As luzes e o som alto o deixaram acelerado. Todos estavam dançando e curtindo cada instante. Ao encarar as pessoas, observava que todos riam, se abraçavam, gesticulavam, falavam aos berros e bebiam muito, algo muito parecido com felicidade.
Foi ao bar e pediu uma dose do uísque mais barato. Virou em frações de segundo! Pediu a saideira ao barman, perguntando onde era o banheiro.
Se direcionando até lá, esbarrava em todos que estavam em sua direção. Parecia não ver ninguém. Entre os esbarrões, chutes e empurrões, chegou ao banheiro, aparentemente, vazio. Caminhou até a última porta. Encostada, forçou para abri-la, mas ouviu alguém reclamando. Continuou forçando até abrir e se deparar com dois caras que estavam se drogando. Eles reclamaram com o rapaz que, os afrontou e empurrou-lhes contra a parede. Falou que iria ser breve ao usar o banheiro: “Só quero dar um tiro, porra!”. Os dois sujeitos então relaxaram a tensão do momento e caíram na gargalhada, indagando o rapaz: “Uma cafungada!? Poderia ter falado antes”.
Afastaram-se, abrindo caminho para ele que, entrou rapidamente e trancou a porta. Os dois saíram rindo alto e gritando: “Aproveite a festa, amigo! Divirta-se e... Boa viagem”. Porém, antes que cruzassem a porta, ouviram um tiro seco, seguido de um barulho de queda e uma poça de sangue que atravessava a fresta.
Manifesto de Thiago Almeida às 10:50 6 000 comentários
domingo, 5 de junho de 2011
Briga de casal
Ela fala o que quer, insiste, você escuta.
Você diz o que pensa, desiste, pede desculpa.
Manifesto de Thiago Almeida às 16:40 3 000 comentários
sábado, 29 de janeiro de 2011
Rir. O breve verbo, rir.
Ana odiava ir à escola. Chorava dia e noite, trancada, lendo Cora. Sonhava com as risadas e piadinhas dos colegas de classe, sem classe. Ótima média em matemática e artes. Gostava de ler e jogar xadrez. Mas, tudo isso se desfez. Começou quando descobriram que seu nome lia-se de trás pra frente. Pobre Ana, na mão desses dementes. Mas, como mágica, isso se rompeu em um passe. Quando um tal de Natan entrou em sua classe.
Manifesto de Thiago Almeida às 20:30 16 000 comentários