Quando os ratos saem.
A casa estava repleta de pessoas, garrafas quebradas, libido, vícios e solidão. Os pais de Mariana foram viajar e a garota resolveu chamar algumas pessoas para uma festinha. Pessoas. Pois, nem todos eram amigos.
No sofá, garotos bêbados. Nos quartos, jovens casais se cobrindo e descobrindo-se. Na cozinha, sujeira. Em todos os cômodos, detalhes. Como de praxe, o som alto incomodou os vizinhos, que posteriormente contaria sobre o evento para os donos da casa. Porém, Mariana não se importava. Bebia a vida, dançava de um jeito esquisito – pois, as músicas também eram estranhas -, observava o mundo de maneira particular, ao seu modo.
A maioria das pessoas que ali estavam, pouco se importava com Mariana. No dia-a-dia, mal cumprimentava a menina. Eles queriam beber, só queriam se divertir e toda esta diversão fora custeada por ela. Mas, e daí? Ela pouco se importava com eles também, era um desdém recíproco.
- A festa tava legal, tirando a presença da Michele. Ela tava ali pelo Beto. Porém, se fudeu! Gostei muito quando ele foi dançar com a Gabi. Enfim, o castigo de um mês “sem” internet tá valendo à pena. Faria (e farei) tudo de novo. Tirando a ressaca que ta foda! Só não entendo por que minha mãe chegou antes, já que meus pais foram juntos... Enfim, até a próxima viagem! Vou ligar para o Gustavo, agora mesmo! Será que ele não veio, pois...
Sem “será” e sem “pois”. Na pressa, rasguei esta folha pela metade, fiquei sem saber o resto da história da festa que Mariana organizou. É, e vocês também.
Eterno... Retorno!
Há uma semana
2 comentários:
Perfeito! Continue, cara!
muito legal da sua parte nos deixar curiosos... mas por favor continue!
gosto do jeito que vc escreve...
AH E FIKE LIGADO VEM AÍ "O PUNK PERNETA"
ABRAÇO
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