segunda-feira, 27 de abril de 2009

Somos uma nação.

Corinthians tem mais que lutar
Seguir a sua diretriz
Com raça buscar ser feliz
Jogar pra ganhar e sorrir

É hora da gente se unir
É hora de erguer as mãos
O preto e branco vestir
Cantando uma só canção

Vai Corinthians, vai pra cima Timão!
A gente vibra, a gente torce, a gente abre o coração.
Que torcida, somos uma nação!
A gente vibra, a gente torce, a gente joga com o Timão.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Crônicas do absurdo – A metáfora da vida

Se pensarmos bem, a vida é um pedaço de papel. Um filho nasce, corre a enfermeira com um pedaço de papel para limpá-lo. Um tempo depois, corre o padrinho pro cartório, para colocar o nome da criança em um pedaço de papel. Quando morre, a mesma coisa. Se o defunto não colocou seus bens em um pedaço de papel, afirmados e divididos, a confusão está armada. Cartinhas para a amada também dependem de um pedaço de papel. Anotações, telefones, suicídios, endereços, higienização, embrulhos de presentes, a carne para o churrasco, declaração, enfim, papel, papel e mais papel. Papel pra lá, papel pra cá. Pedaço de papel que vale algumas roupas, com a cara estampada de alguém que não sou eu. Que vale uma casa. Diversas árvores. Comida. Caráter e caranga. Que vale o fracasso ou o apogeu. Cole-o, recicle-o, gaste-o, rasgue-o e grampeie tudo. Papel pode ser limpo, às vezes pode ser sujo. Comestível. Preso por um clipe ou no fio da navalha, lá está o papel. Quem não tem papel, resolve com pau ou pedra, mas, não é a mesma coisa. Incabível. São tantos fatos. Tantas situações entre a elite ou a escória. Tinta no papel decide uma vida. Escreve uma história. Leis e decretos. Irreal ou concreto. O esboço. A arte final. No lápis de um poeta. Da mente de um maluco. Votos eternos antes do anel. Definitivamente, a vida pode ser resumida em um simples pedaço de papel.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Tentativas de versos - No ímpeto.

Sem destino, cruzava o estado. Calado.
Impossível esquecer as dores.
Devido aos amores, não via as cores.
Passava por placas, luzes e rosas.
No dia seguinte, acordou no guard-rail.
Entre estilhaços, flores e prosas.