domingo, 25 de dezembro de 2011

Persona non grata

Conselho sem cara, caráter, me quer bem? Mentiras vazias, azia e vãs. De Deus o ajustamento virá. Não há de virar a página, não há o que perdoar. O troco eu troco por justiça, por sua língua, inundada de ira e ínguas, terás minha cobiça. 

Como disse outrora, o pecado capital mora no interior. É sabido que o bem prevalece ao rancor e condena seu temor por falta de libido e postura boçal. Teu sopro não foi em palha ou vidro, fora em algo que me valha. O tijolo e o cimento tornaram seu ódio em algo fútil, prevalecendo o nosso sentimento e vida útil.

4 comentários:

disse...

interessante escrever este texto quando se está inundado do espírito de natal. rsrs

Muito bom!

Jéssica do Vale disse...

Surpreendeu-me os trocadilhos
com as palavras e sons.
Muito bom, aqui, digo eu!

Flávio Antunes Soares disse...

Belo texto! Gostei da parte "Teu sopro não foi em palha ou vidro", causou uma imagem bem impactante.

Tamara Queiroz disse...

Como bem observou a Jú, as festas de final de ano, para um bocado de gente, não passam de atitudes um tanto assim...!