terça-feira, 28 de agosto de 2007

Fotografar.

Fotografar não é viver, como um mero espectador acovardado, uma realidade que está diante de nós, fora de mim que estou do lado de cá, num ângulo de visão que me torna um individuo ausente à realidade.

Fotografar é opinar, como pessoa, como indivíduo integrado no mundo em torno de mim. Fotografar é sangrar a consciência do mundo para ele mesmo.

Deste modo, fotografar, é igual a toda arte, é pura sensualidade, é excitante. Ligando-nos entre os acontecimentos e os seres, fazendo-nos maiores, buscando as nossas verdades esquecidas e, acima de tudo, registrando o que os olhos do mundo não vêem e/ou não querem enxergar.

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