Ela veio sem graça e me disse: “qual sua graça?” e eu fui me apresentando.
Quando veio com graça, eu pensei “o que se passa?” e fui me aproximando.
Logo dei um abraço, me senti no espaço, ziguezagueando.
Desconcertei seu passo, deixou cair o laço e foi se apaixonando.
É bem assim que acontece quando a gente esquece tudo que é ruim.
Há quem diz que amar é faca de dois gumes, pode ser, não para mim.
2 comentários:
Este seu poema soa como musica, é bem divertido. Curti também o do mendigo, muito interessante. Você escreve bem pakas! bjinhos.
Achei este texto bem legal. Também achei que parece musica. abraços.
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