segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Urbânia.

Não gosto de viver a espreita. Caminho na multidão.
Gosto do cheiro do combustível no ar, das buzinas dos carros e do vai-e-vem das pessoas.
Um jornal pela manhã.
Falar sobre futebol.
Almoçar assistindo televisão.
Uma cerveja no final da tarde.
Passar o dia com um fone-de-ouvido.
Sem devaneios.

Essas emoções têm efeitos duradouros.
Emoções estão ligadas ao valor que damos as diversas situações.
As situações do dia-a-dia me motivam a querer mais.
A poluição cheira a flor.
As buzinas são harmoniosas, como numa sinfonia.
O transitar das pessoas remetem passos sincronizados de uma companhia de balé.
Cada estresse vale à pena.

Qual a emoção mais coerente para este estilo de vida?
Saber que sou parte integrante deste grande organismo, faz-me transbordar de um incomparável orgulho.
Entendo e encaro a vida mais contemporânea do que arcaica.

Um comentário:

Anônimo disse...

Perfeito!Gostei d+!
Nos meus pulmões também está todo este Co², porém já estou acostumada! Isso me anima, orgulho de morar em uma metrópole!
b-jinho!

Ana!!!!!