segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Silêncio.

Lembranças de um lugar estranho.
Tento correr, mas não avanço um passo.
Não tenho forças, não meço o tamanho.
Pessoas passam por mim, porém nada faço.

O vento bate na cara, o sol arde na pele.
Tudo parece real, como nos filmes passados.
Não tenho o controle de mim, tudo me fere.
O assassino me alcança, vejo panos rasgados.

No despertar excitado, não lembro o que passou.
Trechos e pedaços sem sentidos. Tudo está recalcado.
Sobraram-me os conflitos, a subversão se formou.
O inconsciente tornou-se vivo e nesta estrada fico calado.

Um comentário:

Bernardo Lima disse...

Um belo poema, lembra mt aqueles sonhos dos quais não conseguimos ir a lugar nenhum, msm tendo vontade de ir e retrata mt bem o que é o silêncio de se estar no oco de alguma coisa.

Abraço